domingo, 13 de novembro de 2011

ESPÍRITOS EVOLUÍDOS

Há alguns anos nas Olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.

Ao sinal, todos partiam, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros oitos ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás, Então viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas com SINDROME DE DOWN AJOELHO, DEU UM BEIJO NO AROTO E DISSE:

  • Pronto, agora vai sarar! E todos os nove competidores deram só braços e andaram juntos até o linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. Talvez as atletas fossem deficientes mentais... mas com certeza, não eram deficientes espirituais...

“Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos o que importa nesta vida, mas do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isto signifique diminuir os nosso passos...”

Procure sempre ser uma pessoa de valor em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso.

Qual a sua Experiência?

O TEXTO ANDA CIRCULANDO NA INTERNET. DE AUTORIA DESCONHECIDA, É REPUTADO COMO SENDO DE UM CANDIDATO A UMA VAGA NUM PROCESSO SELETIVO DA VOLKSWAGEM DO BRASIL. FOI-ME ENVIADO POR UM AMIGO, E SE TRATA DE UMA REDAÇÃO. A REDAÇÃO FOI DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA: “EXPERIÊNCIA”. NÃO SEI DA VERACIDADE DO OCORRIDO, MAS VALE A PENA LER.

“Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado. Já fiz cosquinha na minha irmã só para ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.

Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violinista, mágico, caçador, e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés para fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.

Já roubei beijo. Já fiz confissões num quarto escuro para o melhor amigo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.

Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvido música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado ara tentar pegar estrelas, já subi em árvore para roubar fruta, já caí da escada de bunda. Conheci a morte de perto, e agora anseio por viver cada dia.

Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola,já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa para sempre, e voltei no outro instante.

Já sai para caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas. Já corri para não deixar alguém chorando, já fiquei no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios, já olhei a cidade de cima e, mesmo assim, não encontrei meu lugar.

Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.

Já me apaixonei e achei que era pra sempre, mas sempre era um ‘para sempre’ pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú chamado CORAÇÃO. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e Grita: ‘QUAL SUA ESPERIÊNCIA?’

Essa pergunta ecoa no meu cérebro: ‘Experiência... Experiência... Experiência...’ Será que ser ‘Plantados de Sonhos’ é uma boa Experiência? Não. Talvez eles não saibam ainda colher Sonhos.

Agora uma pequena questão minha: Experiência, quem a tem? Se a todo momento tudo se renova?”

ENTÃO EU TERMINO ESSE POST COM UM CONSELHO DO SÁBIO HE-MAN!!!


7 CURIOSIDADES SOBRE AS TEMIDAS BARATAS!

ACREDITO QUE DEPOIS QUE VOCÊ LER ESSAS 7 CURIOSIDADES SOBRE AS BARATAS, VOCÊ NUNCA MAIS OLHARÁ PARA ELAS COM OS MEUS OLHOS E O SEU PAVOR À ELAS  AUMENTARÁ 7 VEZES MAIS.


EU PARTICULARMENTE TENHO UM PAVOR MEDONHO DE BARATAS, POIS BICHOS MAIS IMUNDOS DO QUE ELAS NÃO CONHEÇO ENTÃO FIQUE POR DENTRO E TOME TODOS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS.




1 – BARATA ANDANDO PELA CASA DURANTE O DIA NÃO É BOM SINAL:
As baratas não dormem, mas sabem que é hora de se recolher quando percebem a claridade e só saem quando escurece. Dentro das casas, a hora de ficar quieta no seu canto é enquanto o homem está ativo, oferecendo mais riscos a ela. Então, se você tiver um infeliz encontro diurno com o bicho, fique muito (mas muito mesmo!) preocupado. Baratas em atividade durante o dia indicam que a população está muito alta e não há esconderijos para todas.
2 – AS BARATAS CASEIRAS NÃO TÊM NENHUM PAPEL NA CADEIA ECOLÓGICA:
Não precisa ter dó de dar aquela chinelada: aqueles monstrengos que vez ou outra aparecem na sua casa para comer restos de comida e disseminar o pânico não têm nenhuma função nobre no equilíbrio da natureza – são só uma praga, e ainda carregam doenças. Mas as que vivem na natureza são importantes, já que contribuem para a reciclagem do material orgânico e servem de alimento para vários predadores.
3 – ELAS TÊM PELINHOS NO TRASEIRO QUE LHES DÃO INFORMAÇÕES DETALHADAS SOBRE O INIMIGO:
Você que já tentou matá-las sabe: o bicho é rápido e tem um baita reflexo. Isso se deve em boa parte a dois pelinhos que a barata tem no traseiro, chamados cercis. Eles são capazes de perceber movimentos sutis do ar e lhe permitem obter informações sobre possíveis ameaças, como localização, tamanho e velocidade. Além disso, elas enxergam muito bem, mesmo quando não há luz, e seus ouvidos são capazes de detectar até os passos de outra barata.
4 – ELAS PODEM ROER OS SEUS LÁBIOS ENQUANTO VOCÊ DORME – E DEIXAM ALI MICRORGANISMOS QUE CAUSAM DOENÇAS:
Esta é para você nunca mais dormir tranquilamente: as baratas têm o hábito horroroso de roer os lábios das pessoas durante o sono para pegar partículas de alimentos. Isso é ainda pior se considerarmos que os bichos podem carregar a bactéria da peste, da febre tifóide, da cólera, o vírus da poliomielite, de um tipo de herpes e ainda podem transmitir vários tipos de conjuntivite. Escova de dente, para que te quero!
5 – ELAS TÊM UMA CAPACIDADE INCRÍVEL DE SE MULTIPLICAR E OS OVOS VINGAM MESMO QUANDO A MÃE MORRE:
Sabe aquela gosma branca nojenta que explode quando você esmaga a barata? Aquilo é gordura e contém as reservas de nutrientes que vão alimentar as células do inseto quando faltar comida. Ali também existem algumas dezenas de ovos, que podem vingar mesmo depois que a mãe morre. A capacidade de reprodução das baratas é incrível: em 150 dias de vida, uma única fêmea consegue botar cerca de 320 baratinhas no mundo.
6 – AS BARATAS CONSEGUEM VIVER VÁRIOS DIAS SEM CABEÇA:
Além de conseguir ficar até um mês sem se alimentar, o inseto ainda é capaz de sobreviver por vários dias sem a cabeça. É que suas principais estruturas vitais ficam espalhadas pelo abdômen e, nesses casos, um gânglio nervoso no tórax passa a coordenar os seus movimentos, permitindo que fujam das ameaças. Como seu corpo tem um revestimento de células sensíveis à luz, ela ainda pode localizar e correr para as sombras. Qual a forma mais eficaz de matá-las, então? Anote: aerossóis e outros produtos na forma líquida são eficientes contra a barata de esgoto (Periplaneta americana); para matar a barata de cozinha (Blattella germanica), as formulações gel são as mais indicadas.
7 – PARA FUGIR DELAS, SÓ CORRENDO PARA AS CALOTAS POLARES:
Apenas 1% das mais de 4 mil espécies são caseiras. As outras vivem na natureza, e são tão danadas que conseguem viver em quase todos os ambientes naturais, de desertos a florestas tropicais. A sua grande barreira ecológica é o frio intenso, mas nem adianta fugir para a Noruega ou a Finlândia: elas aparecerão em versões minúsculas e vão querer se aquecer no quentinho da sua casa nórdica. A única solução é correr para as calotas polares.

E PRA FINALIZAR: 

Abutres da cozinha

A comida em um garfo fornece uma boa refeição para uma barata. Esses insetos são atraídos pelo calor e alimento das casas. A imunidade aos pesticidas, os corpos revestidos de uma couraça e as reações rápidas faiem delas animais difíceis de exterminar.para o sucesso de sua permanência nas casas: comem praticamente de tudo, inclusive papéis e capas de livros e, com seu rápido reflexo à luz, tornam-se difíceis de serem capturadas. Esse inseto tem vida longa e reproduz-se abundantemente - a fêmea da barata americana pode viver até quatro anos e colocar mais de mil ovos ao longo da vida.Embora não tenham uma visão aguçada, sua extrema sensibilidade a mudanças da luz e das ondas sonoras, que detectam através de pêlos sensitivos em um par de órgãos protuberantes localizados no rabo, permite que elas fujam, desaparecendo rapidamente. São igualmente atentas às mínimas vibrações no solo. As baratas podem detectar movimentos inferiores a um milionésimo de milímetro.
POR FAVOR DEIXE O SEU COMENTÁRIO FAÇA UM BLOGUEIRO FELIZ. :) 

PERVERTIDA VONTADE

Não sou assassino,
Não sou suicida, 
Mas tenho que sê-lo!
O Eu e o Tu atentam contra a vida,
Preciso morrer,
Tenho que matar,
Não quero matar,
Não quero morrer,
Sou suicida contra vontade,
Sou assassino por legítima defesa,
Quero a vida!
Não a morte,
Que a morte efetive a vida!
Que a vida não negue a morte,
Sou contra a morte, defendo a vida,
Sou contra a vida, defendo a morte,

Sou suicida por legitima defesa,
Sou assassino contra a vontade,
Não sou criminoso, sou inocente!

Mas não preciso sê-lo,
Vida,
Morte,
Morte,
Vida,
No poder
Da pervertida vontade.
Carlos Cesar

O Filho do Estupro e a decisão da Mãe.

O presente despedir-se-á de nós. Inevitavelmente curta é sua duração. Assim que nasce logo morre.
A sua despedida é motivo de dor e sofrimento porque significa descontinuidade, separação.
O Presente separar-se-á de nós. Desaparecerá, jamais voltará. Existirá apenas como representação. Nas coisas eternizar-se-á. E na consciência como lembrança subsistirá.
O Presente aniquilar-se-á. Antes, porém, deixar-nos-á tragicamente debilitado. Doentes. Gestantes em dores de parto. Grávidos do estupro das consequências da alienação do desempenhismo, do eficientismo, do esquisofrenismo, do estado de mínimo, do vegetismo, do anemismo, do cancerismo. Grávidos estupradamente da morte iminente das ideologias dominantes do poder elitizante.
Nesse caso, o Aborto seria a saída imediata da licenciosidade diante da imposição de tal facticidade. No entanto, para desprazer nosso, o aborto não será possível. O parto é irremediável, pois a gestação está consumada. O nascimento do filho dar-se-á logo após a morte do pai.
Agora órfão de pai e livre do aborto, só resta ao filho à decisão da mãe, a nossa decisão.
A decisão da mãe, a nossa decisão, marcará definitivamente o destino do filho. Se rejeitado, o filho estará entregue ao poder da morte porque a sua fragilidade não lhe permitirá a vida, de vez que é carente de tudo aquilo que vem do útero que o gera, a história. Se acolhido, o filho do estupro poderá ser transformado, deixado de ser o que era, consequências, para ser o que não era, causa.
Causa de transcendência. Portanto, causa de celebrações, felicidade E assim sermos ideologias do passado que no tempo foram presentes ou das ideologias do presente que no tempo serão passados, mas grávidos das utopias do ainda-não. Do novo filho, do Filho regenerado. Do Filho que se tornará Pai. O Futuro.
Carlos Cesar

COVARDES!

Mataram-me!
Não Me enterraram.
Fede o meu corpo! 
A putrefação do meu corpo afasta de mim os amigos.
Os vermes são amigos.
São solidários.
Comem a minha carne.
Meu Corpo putrefato clama por dignidade.
Exigi um Túmulo,
Um velório,
Um cortejo,
Um enterro.
Covardes!
Negaram-me a vida.
Até a morte com dignidade me negaram,
Negam-me a sepultura!
Até os malfeitores são dignos de sepultura.
Meu corpo putrefato comido pelos vermes anuncia a vida sonhada não vivida, interrompida pela covardia.
A putrefação do meu corpo clama por justiça.
Quem me fará justiça?
Se a justiça é cega, muda, surda, demente, é corrupta!
A putrefação do meu corpo denuncia meus assassinos!!!
Meus semelhantes na dor 
No Corpo, não no espírito.
Não enxergam 
Não ouvem, 
São mudos,
Masoquistas,
São convenientes!
São desencarnados,
São covardes!
Na verdade, são estomago.
Comem, da mão dos assassinos da liberdade e dignidade humanas, a comida da inércia,
Dançam no palco da vida, como bobos da corte.
Cantam a música que entorpece a alma, música que imundice e mata o espírito.
Os meus semelhantes na dor são corpos sem alma; são espíritos sem corpos,
Massa,
São comida,
Sangue para os vampiros da vida!
Quem me fará justiça?
Os céus?
Oh minha alma! 
Os céus me farão justiça.
E se eu não for favorito, ungido, escolhido, predestinado?
Quem me fará Justiça? 
Meu corpo clama por justiça! 
Meu sangue clama.
O medo é a lei,
O silêncio é a lei,
A impunidade é lei,
A corrupção é a lei,
A covardia é a lei,
A morte é a justiça!!!
Os vermes comem a minha carne,
São solidários.
A putrefação do meu corpo afasta de mim os amigos.
Covardes! Negaram-me a vida!
Negaram-me a morte com dignidade,
Não tenho sepultura,
Até a sepultura me negam...
O anonimato é a lei,
A amnésia é a justiça nos meus semelhantes de dor.
O meu corpo putrefato clama por dignidade, clama por justiça!
Covardes!!!










    CARLOS CESAR
(ESCRITOR, FILOSOFO, CAMINHANTE, E BUSCADOR)

A Utopia do Ser e A Epifania do nada.


O que você vai ler agora é fruto de uma mente extremamente brilhante, de uma pessoa que pra mim é muito mais que um irmão. Também quero que fique registrado aqui que eu fui o primeiro blogueiro a publicar um fragmentos dos muitíssimas ideais deste ilustre Amigo, Filosofo e Escritor Coruripense: Carlos Cesar dos Santos.
Eu e meu grande Amigo Prof. Carlos Cesar

A Utopia do Ser e A Epifania do nada

Busco, procuro. Vou à procura, vou à busca. Uma força me seduz, me atrai. Algo me arrasta me convoca a sair de mim mesmo, sem deixar de ser eu mesmo. Sou aberto, abertura eu sou. Vou ao encontro nos desencontros. No corpo procuro, ao seu redor busco. Até onde for o alcance; o corpo é o limite. Na alma vou para além da somaticidade, extrapolo os limites de corparidade. Na Alma irrompo a alcance do corpo, as barreiras do tempo e do espaço. Na alma vou as estrelas mais distantes, vou aos planetas, vou a via Láctea; ultrapasso o sistema solar. Na alma viajo de uma extremidade a outra do universo a procurar, sou um errante; um eterno nômade apesar da sedentaridade do corpo. Busco e torno a buscar. A minha vontade não se cansa jamais, não desisto de buscar.

Na busca o vazio toma conta de mim, todas as minhas conquistas são insignificantes; não me realizam. A cada dia me desenvolvo, a cada momento estou me realizando e ainda não me realizo, ainda não sou. O tempo está me consumindo, está me tragando. Estou morrendo, deixando de ser a procura de ser. De tudo me disperso, tudo pra mim é despedia. Na contemplação das coisas de mim mesmo me disperso. Sinto profundamente saudades de mim. Estou morrendo. Ó que dor! O desejo de ficar me consome, o de partir me devora. Sinto saudades de mim, saudades do que era, do que sou e muito mais do que ainda não sou. Agora digo que sou eu e ainda não sou. A cada dia vivido eu sou mais. Ontem fui menos; amanhã mais ainda serei. No tempo sou; no tempo deixo de ser; no tempo estou sendo, o que eu não sei; o que sei é que o ser é o tempo. Eu busco ser e o ser nunca me chega, Ó ser que tanto busco não tardei mais! Na busca de ser a angustia me corrói, me dilacera, me apavora, me esfacela. O nada e a angustia se confunde, o nada me persegui; o nada me visita sem convites, é penetra; rir de mim, Poe o dedo na ferida aberta,declara para a multidão, manga da minha fragilidade. O Nada me atormenta do nada tenho medo! Enquanto fuljo do nada, o nada me alcança; corro do nada e para o nada caminho. Quero ser, quero ser... Esse é o meu desejo, desejo que dói, que sangra na carne. O tempo me faz se e não ser. A cada conquista no lugar de ver que sou, vejo que ainda não sou; vejo o nada ameaçador. O Nada está em tudo, é manifestação. O ser é fútil, passageiro, provisório; é ilusão confortadora. O ser é o único alento, um conforto apenas; algo que mascara o nada, coisa que disfarça o absurdo da vida. Grito, chamo, choro, balbucio pelo ser, o nada é que me vem; o nada é tragédia, é ruína. Quero ser e ainda não sou... Sou filho, irmão, amigo, sou professor; sou amado, sou amante, sou, sou... e ainda não sou. Sou tudo e tudo sendo, o ser não aplaca a ira do nada. O nada é absoluto, se manifesta nos modos de ser; a possibilidade de ser é limitada. Enquanto sou isso deixo de ser aquilo; sendo aquilo outro ainda não sou. Estou no tempo e para o tempo sou finito, não esgoto todas as possibilidades de ser. O ser me escapa, como areia ou água que escapa por entre as frestas dos dedos. Fuljo do nada, para os quatros cantos do mundo procuro pelo ser. De mim o ser foge, não encontro pistas nem o seu rastro. Parado o nada me chega, caminhando o nada me alcança, do nada não escapo; foge de mim o ser. Fulgindo do nada, para o nada caminho; não tem jeito, o nada é o meu destino. Portanto sendo o Ser o que não se atinge a finitude a minha sina, o NADA é Epifania o SER apenas utopia.


Carlos Cesar dos Santos